Talvez seja até um castigo.
Quando nasce, resplandece.
Quando morre, enrijece.
Coração que inteiro era,
Agora em poeira se enterra.
Lembranças, são pobres crianças...
Cuidamos, cuidamos, cuidamos
E elas mesmo assim se vão,
Voltando diferentes daquela recordação.
Oh, o que será desse meu pobre coração?
Meu sangue,
Não alimenta mais a vida.
Ele corre sem rumo
Pelas minhas veias perdidas.
Memórias entulhadas
Decepção armazenada.
Seus olhos eram o meu guia
Seu sorriso, ah, o seu sorriso...
Não tenho um baú de sentimentos
E mesmo se tivesse
Seria raso demais pra guardar
Tudo que sinto.
Eu não minto.
Eu não minto.
Eu não corro.
Eu só não sei se vivo, ou se morro!
Paciência, Santa Paciência.
E todo esse amor e essa dor
Moram comigo na tua ausência.
Vida, deixe-me viver!
Não quero mais sofrer.
Eu te imploro paciência,
Nesse demônio que é a sua ausência.
Menino, vc tem um dom, sabia!? Amei!
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