São quase fraudes
São quase restos
Mas é inteiro
É quase pleno
Poemas fajutas
Letras aglomeradas
Sem questionar-se
Sobre sentidos
São apenas sentimentos despidos
Agora eu pergunto
Algo vale mais que sentimento?
Quando valer
Faça-me um favor
Reformule-se
Ou meramente
Envergonhe-se.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Massacre do reflexo
Me sinto tão perdido
Não sei onde fica o fim
E nem o começo
E assim eu vou
Tropeço após tropeço
Esbarrando em ilusões
Em falsos corações
Me derrubo
Me levanto
E assim sigo aos prantos
E o ultimo suspiro que me resta
É erguer a cabeça
E ver você logo a frente
Minha vontade
É te amarrar em correntes
E não deixar escapar
Nem mesmo um defeito seu
Pra eu lhe moldar
E depois emoldurar
Guardar como lembrança
Da minha tão suada esperança
Que projetei em ti
E não sei se fiz o certo
Em me entregar de peito aberto
A esse espelho ao reverso
Que Narciso olhou
E se petrificou
Pra nunca mais voltar
Do seu próprio encanto
Da beleza austera
Que um dia degenera
E escorre como sangue
Pelas veias do coração
Implorando pra sair
E deixar-se refletir
Nesse mundo de superfícies
Algum interior
Faça-me o favor
De sair e gritar
De deixar-se brilhar
Nas águas que mataram
Aquele que era tão belo
E efêmero
É mais um casco que virara pó
Sem vergonha e sem dó
Afundou e se deixou levar
Pela capa que acreditou amar
E desejou que perdurasse
Num amor podre
De fachada quase dourada
Que agora é lodo
Ferrugem
Fuligem
É defunto.
Não sei onde fica o fim
E nem o começo
E assim eu vou
Tropeço após tropeço
Esbarrando em ilusões
Em falsos corações
Me derrubo
Me levanto
E assim sigo aos prantos
E o ultimo suspiro que me resta
É erguer a cabeça
E ver você logo a frente
Minha vontade
É te amarrar em correntes
E não deixar escapar
Nem mesmo um defeito seu
Pra eu lhe moldar
E depois emoldurar
Guardar como lembrança
Da minha tão suada esperança
Que projetei em ti
E não sei se fiz o certo
Em me entregar de peito aberto
A esse espelho ao reverso
Que Narciso olhou
E se petrificou
Pra nunca mais voltar
Do seu próprio encanto
Da beleza austera
Que um dia degenera
E escorre como sangue
Pelas veias do coração
Implorando pra sair
E deixar-se refletir
Nesse mundo de superfícies
Algum interior
Faça-me o favor
De sair e gritar
De deixar-se brilhar
Nas águas que mataram
Aquele que era tão belo
E efêmero
É mais um casco que virara pó
Sem vergonha e sem dó
Afundou e se deixou levar
Pela capa que acreditou amar
E desejou que perdurasse
Num amor podre
De fachada quase dourada
Que agora é lodo
Ferrugem
Fuligem
É defunto.
domingo, 26 de setembro de 2010
Insólito
Meus olhos caminham pela estrada
Vão de um lado para o outro
Procurando um rumo
Para a solidão
Que me deixa perdido
No meio desse enorme turbilhão
Agora eu achei você
E tenho medo
De estar errado
De ficar anestesiado
Insólito ao meu próprio coração
Mas eu sinto você
E isso é tão bom
Eu só quero uma resposta
Ou um sim ou um não
Pra ver se essa angustia passa
E ameniza a minha sofreguidão
Não sei se eu me achei na hora certa
Quem sabe ficar perdido faça mais sentido
Eu só quero que você fique
E me tire da beira do abismo
Olhando para o céu
Eu vou rezando
E pedindo pra que você me salve
Mas antes
Olha-te e deixe-se salvar primeiro
Do contrário
Tragicamente
Cairemos os dois
E ai nem amor nos restará.
sábado, 25 de setembro de 2010
Felicidade Alfandegária
Estava ali
Parado, sentado
Hora levantava, hora andava
Rodeava o nada
E o tédio vinha atrás
Como de galope
Reinava soberano
Não tinha vento, nem sombra
O breu desfocava tudo
Não via mais nada
Naquela madrugada gelada
Uma auréola perdida
No fundo da escuridão
Brilhou
Aquela luz me guiou
Uma breve e sofrida
Alegria me ascendeu
Era tudo confusão
Ainda poderia ser
Mas pelo menos eu brilhava
Por dentro, e por fora
O meu riso se escondia
Atrás dessa luz
Que de ti
Irradia
Parado, sentado
Hora levantava, hora andava
Rodeava o nada
E o tédio vinha atrás
Como de galope
Reinava soberano
Não tinha vento, nem sombra
O breu desfocava tudo
Não via mais nada
Naquela madrugada gelada
Uma auréola perdida
No fundo da escuridão
Brilhou
Aquela luz me guiou
Uma breve e sofrida
Alegria me ascendeu
Era tudo confusão
Ainda poderia ser
Mas pelo menos eu brilhava
Por dentro, e por fora
O meu riso se escondia
Atrás dessa luz
Que de ti
Irradia
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Sussurro do desejo
Eu não posso sair e gritar
Eu te amo
Me condenariam por isso
O fogo derrete meu sentimento
Que queima no silêncio
Não ouso abrir a boca
Nem mexer os lábios
Isso esta me matando
Como se uma vida
Em brasa quente
Meu sussurro está morrendo
Não me deixe falecer
Sem gritar
Eu te amo!
Está ficando tão pesado
Que eu nem respiro mais
A fumaça me intoxica
Pensar em você é o remédio
Mas possui-lo é ter a cura
Venha pra mim
Me salve desse fogo
É tão ruim morrer
Sem dizer
Eu te amo
Me ajude a sair daqui
Meus pés estão feridos
Não posso andar
Meu coração,
A unica parte que salvei de mim
É onde guardo você
Está intacto
Espero que continue assim
Não faça parte dessa brasa
Que me fragilisa
Que me mata
Lentamente
Imploro com apenas uma lágrima
Seca nos olhos
Me resgate
Me carregue
Não me esqueça.
Eu te amo
Me condenariam por isso
O fogo derrete meu sentimento
Que queima no silêncio
Não ouso abrir a boca
Nem mexer os lábios
Isso esta me matando
Como se uma vida
Em brasa quente
Meu sussurro está morrendo
Não me deixe falecer
Sem gritar
Eu te amo!
Está ficando tão pesado
Que eu nem respiro mais
A fumaça me intoxica
Pensar em você é o remédio
Mas possui-lo é ter a cura
Venha pra mim
Me salve desse fogo
É tão ruim morrer
Sem dizer
Eu te amo
Me ajude a sair daqui
Meus pés estão feridos
Não posso andar
Meu coração,
A unica parte que salvei de mim
É onde guardo você
Está intacto
Espero que continue assim
Não faça parte dessa brasa
Que me fragilisa
Que me mata
Lentamente
Imploro com apenas uma lágrima
Seca nos olhos
Me resgate
Me carregue
Não me esqueça.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Lembranças de um vazio
A interpretação, nem sempre é ao pé da letra.
E nem sempre isso é bom.
E nem sempre isso é ruim.
Tenho saudade do que nunca tive na vida.
De um abraço que nunca foi dado. De um lábio que nunca foi beijado.
De um você,
Que deixei de ter amado.
Latência de Você
Vem como esperamos
Fico perdido sonhando
Com um cavalo branco
E um príncipe encantado
E quando abro os olhos
Vejo um mundo massacrado
Mas tenho a minha máscara
Que sorri o tempo inteiro
Para o flagelo da vida
Que esconde o meu rosto
O meu sorriso verdadeiro
Estampado na face
Obstruída pela decepção
Mas agora tudo isso é passado
A máscara que eu usei
Está caida no chão
Meu coração latente
Vive novamente
Soprado por você
Que tem o ar mais gracioso
Que preenche a minha mente
Dizer obrigado
Se torna insufciente
Pra uma alma tão repleta
E entorpecente
Que me fez embreagar
E agora me resta vagar
Atrás de você
Que se esconde
Não sei onde
Mas quando eu encontrar
Minha garganta vai gritar
E se eu sobreviver
Quero te ter
Ate o dia
Que morrer
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Se alguém souber
Estou aqui
Sentado, esperando
Você aparecer na janela
E eu correr para a porta
Quero abraçar você
Como jamais fiz
Como jamais fiz
Quero ser o motivo do seu riso
Quando estiver perdido
Corra pra mim
Talvez não seja o caminho
Mas posso guia-lo
Corra pra mim
Talvez não seja o caminho
Mas posso guia-lo
Eu fecho os olhos
E não vejo nada
Nem lembranças
Nem memórias
E não vejo nada
Nem lembranças
Nem memórias
Você existe
Nos meus sonhos
Mas não quero apenas sonhar
Quero viver
Realmente.
Quero viver
Realmente.
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