quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Esperança
Um milhão de perguntas
Caem sobre a minha cabeça
Um milhão de pensamentos
Me forçam
Pra que eu não te esqueça.
Quando tudo isso passar
Eu vou poder te amar,
E o que eu chorei de dor
Agora será de amor.
Minha alma é sua
Eu te quero de qualquer jeito
Eu não posso lhe dar a lua
Mas posso ser o seu Romeu
E te dar todo amor
Que os céus lhe prometeu.
Venha comigo
Você não corre perigo
Agora a vida é aqui dentro
Meu coração bate forte
Ele é meu alimento
Ele vai nos tirar do relento.
Eu quero correr por todo vento
E sentir o seu abraço
Como se fosse um laço
Que nos une em qualquer canto
Perdurando todo o encanto
Que jamais vai se acabar
Porque o meu amor
Nao vai deixar.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Fascínio
Me deixei abraçar
Me deixei encantar
Me deixei levar,
Agora eu não sei
Onde estou.
Me perdi
Só sei que
Eu não morri.
No meio do nada
Eu não via ninguém
Era tudo além
Nessa vida aguada,
Conturbada,
Você apareceu
Resplandeceu.
Emudecei
Empalideci
Quase sucumbi
Mas renasci.
É você que eu quero
É com você que eu sonho.
Ao seu lado
Não existe medonho.
Você passa e me leva
Você passa e eu vou
Me carregue
Me levante
Vamos adiante.
Esse instante
É o bastante
Pra sair do sonho
E entrar na vida
Pra ser pra sempre.
Num sussurro mudo
Eu suplico
No silêncio,
Me tire do relento
Me lance ao vento.
Eu segui vários caminhos
Todos me deram você.
Eu quero o seu amor
Com todo o alvor
Sem ninguém se opor
Eu vou amar até morrer
Eu vou amar
Enquanto eu te ter.
Me deixei encantar
Me deixei levar,
Agora eu não sei
Onde estou.
Me perdi
Só sei que
Eu não morri.
No meio do nada
Eu não via ninguém
Era tudo além
Nessa vida aguada,
Conturbada,
Você apareceu
Resplandeceu.
Emudecei
Empalideci
Quase sucumbi
Mas renasci.
É você que eu quero
É com você que eu sonho.
Ao seu lado
Não existe medonho.
Você passa e me leva
Você passa e eu vou
Me carregue
Me levante
Vamos adiante.
Esse instante
É o bastante
Pra sair do sonho
E entrar na vida
Pra ser pra sempre.
Num sussurro mudo
Eu suplico
No silêncio,
Me tire do relento
Me lance ao vento.
Eu segui vários caminhos
Todos me deram você.
Eu quero o seu amor
Com todo o alvor
Sem ninguém se opor
Eu vou amar até morrer
Eu vou amar
Enquanto eu te ter.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Morrer de Amor
Eu gritei
Você não ouviu.
Eu chorei
Você nem viu.
Eu te amei
E você nem sentiu.
Agora que eu morri,
Talvez você possa sorrir
E me ver partir
E me ver partir
Sem me ouvir
Sem me sentir
Eu vou sumir...
Eu vou pra bem longe
Onde não há vento
Onde não há mundo
Eu nunca pude
Viver do seu amor
Mas
Morrer
Eu posso.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Fuga
Sim, eu matei.
Sim, eu fugi.
Agora essa dor
Não quer mais partir.
Nesse escuro
Que eu vivo
Eu não vejo o seu sorriso.
É tudo tão recente
E você não faz mas parte
Da minha mente.
Eu te matei em algum lugar,
Pra poder te esquecer
E chorar em paz.
Eu só te peço
Que não volte atrás,
Pra revirar minha memória
E encontrar a escuridão.
Agora volte,
E remexa meu coração
Porque ali você está
E nem a morte
Dali te tirará.
Seu fantasma
É meu sorriso
Seu fantasma
É minha desgraça.
Sim, eu fugi.
Agora essa dor
Não quer mais partir.
Nesse escuro
Que eu vivo
Eu não vejo o seu sorriso.
É tudo tão recente
E você não faz mas parte
Da minha mente.
Eu te matei em algum lugar,
Pra poder te esquecer
E chorar em paz.
Eu só te peço
Que não volte atrás,
Pra revirar minha memória
E encontrar a escuridão.
Agora volte,
E remexa meu coração
Porque ali você está
E nem a morte
Dali te tirará.
Seu fantasma
É meu sorriso
Seu fantasma
É minha desgraça.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Assombro
Eu queria poder dizer
Que você não mente
Eu queria poder dizer
Que você não me assombra
Eu quero poder amar
Sem me preocupar
Com todo o resto
Ter a esperança
De te guardar
Na lembrança
Eu cansei disso tudo
Eu te amo tanto
Que vou deixar
Isso me matar
Eu sei que é difícil
Eu não te peço muito
Apenas segure minha mão
A solidão vai passar
E esse fantasma
Vai parar de me assombrar
E assim nós vamos viver
Com a certeza
Do que é amar.
sábado, 20 de novembro de 2010
Motivo
Enquanto eu andava
Meu coração corria
Enquanto eu te olhava
Você sorria
Não sei por que fingia
Não ter essa vontade
Que você tanto omitia
Assim eu esperava sem medo
E você temia, se escondia
O seu sorriso queria brilhar
Mas ao invés disso
Você deixou a lágrima rolar
Não é escolha, eu sei
É ferida
É ardor
É sem pudor
E assim eu choro
Eu tenho os meus motivos
Ou talvez eu chore
Por não tê-los
Eu sei que você ama
Mas esse amor não é meu
É para aquele
Que um dia você se prometeu
Quando eu for embora
Tenha a certeza
De que meu coração chora
Eu te amei no silencio
Calado, quase no escuro
Eu estou saindo
Pra aprender a te amar diferente
Você não é um amor
É uma doença
Que conflita meu coração
Mas se é pra ser doente de amor
É assim que eu quero ser
Sem nenhum temor.
sábado, 30 de outubro de 2010
Adeus
Era uma mão acenando
Era mais alguém
Me deixando
Meu coração chorava
Eu nem reação tinha
Nem se quer uma lágrima havia
Não era dor
Não era ódio
Não era nada
Era apenas vazio
Efêmero de tudo
Eu soluçava chorando
Me abraçando
Juntando meus pedaços
Agora não tinha você
Minha alma vagava
Procurando entender
Porque eu tive que te perder
Só me resta saudade
E nada mais
Estou vazio de mim
E você me deixou
Eternamente vou procurar
A sua mão que acariciava
E agora se despede lentamente
Pra nunca mais voltar
E nesse mar de lágrimas
Vou me afogar
E me deixar levar.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Despertar-me

Bater cem vezes por milhão
Deitar-me
Sentir-me
Sentir-nos
Quero a sua pulsação
No ritmo da emoção
Não pense em nada agora
Deixe o sonho pra depois
Esse instante não volta mais
Faça dele a eternidade
Nem que seja por um segundo
Não quero ouro
Nem todo o dinheiro do mundo
Tudo o que quero agora
É acordar
E não ser nada
Além de um sonho
Que perfeitamente
Entorpece a realidade
E no tinlintar do relógio
O meu sonho se foi
Agora meu único sonho
E sonhá-lo novamente.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Traiçoeiro
Com a face no chão
Sentindo a terra crua
Arranhar minha pele nua
Ali o caminhou terminou
Assim pelo menos achei
E depois vi que me enganei
Foi apenas um tropeço
Na lasca do concreto
Que me fez cair
E quase sucumbir
Na dor de um simples não
Que levei de rejeição
Com a cara estatelada no chão
Percebi que não era tão simples assim
E a melhor parte de mim
Se abria em hemorragia
Meu coração feria
O amor que eu sentia
Fazendo derramar sangue
Até quase se esgotar
Eu sem saber como estancar
Apenas via
A ultima gota pingar
Era pergunta
Era resposta
Era dúvida
Era paixão
Agora já não é mais nada
Além da desconfiguração
Aquele tropeço
Destruiu meu coração
Não sei se existe chance
E muito menos remédio
Iludir-se dói
Mentir corrói
A verdade
Constrói
Mas também destrói
Não cansamos de nos rasgar
Pra depois remendar
Os restos de trapos manchados
Vão formando uma nova malha
Que ficará pronta pra costurar
Um novo começo
Tecer um meio
E ceder no fim
Rasgando novamente
Deixando o rasgo aberto
Pra depois
Um simples ponto virar
Nesse tecido
Que se chama amar.
domingo, 10 de outubro de 2010
Lágrimas Floridas
Quando vi o jardim sem flor
Sentei
E ali fiquei
Catando as minhas lágrimas
Pra não rolarem na terra
E depois
Parei e pensei
Minhas lágrimas farão florecer
O que eu choro por não ver
Então deixei-as rolar
Pra um novo jardim brotar
E o belo aroma
As minhas narinas voltar.
Sentei
E ali fiquei
Catando as minhas lágrimas
Pra não rolarem na terra
E depois
Parei e pensei
Minhas lágrimas farão florecer
O que eu choro por não ver
Então deixei-as rolar
Pra um novo jardim brotar
E o belo aroma
As minhas narinas voltar.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Apego
Como em seda mais pura
Me senti envolvido
Entregue nos seus braços
Parei de pensar
Nem sentir eu sentia
Nem ouvir eu ouvia
Tudo se perdeu em mim
Eu só achava você
E nada mais
Era um sonho latente
Agora eu rezo intensamente
Para que o amor vivente
Torne meu coração inquilino
Sua morada permanente
E essa perfeição aparente
Se fixe eternamente
E não me largue jamais
Se é isso que se chama amor
Se é isso que se chama amor
Por favor
Estou ao seu dispor.
sábado, 2 de outubro de 2010
Instante Permanente
Sabe aquele segundo
Que é o mais feliz
De todo o mundo
Sabe aquele abraço
Que é mais sincero
Que qualquer pedaço
Sabe aquele sonho real
Aquele momento
Mais que especial
Sabe aquele instante
Que deveria ser constante
Sabe aquele passeio
Que devia ser rotineiro
Sabe quando tudo muda
E que parece fazer sentido
Mesmo que por um segundo
Não se quer saber do mundo
Não quer saber de nada
E aquela confusão
Que rodeava o coração
Por momentos
Deixou-se perder
Em puramente prazer
Quase que numa ilusão
Tudo o que desejei
Era fechar os olhos
E pronto
Nada mais
Morrer nem diferença faria
Aliás,
Não precisamos saber de nada
Apenas sentir
Talvez bastasse
Agora o que me resta
São os restos
Que eu tentarei restaurar
E quando nada mais sobrar
Ai eu já não sei
Já cansei de pensar
Eu só quero é viver
Sem ter muito
O que entender
É como se eu fosse morrer
Eu não entendo
Não compreendo
Não resisto
Eu apenas
Vou
E fim.
Que é o mais feliz
De todo o mundo
Sabe aquele abraço
Que é mais sincero
Que qualquer pedaço
Sabe aquele sonho real
Aquele momento
Mais que especial
Sabe aquele instante
Que deveria ser constante
Sabe aquele passeio
Que devia ser rotineiro
Sabe quando tudo muda
E que parece fazer sentido
Mesmo que por um segundo
Não se quer saber do mundo
Não quer saber de nada
E aquela confusão
Que rodeava o coração
Por momentos
Deixou-se perder
Em puramente prazer
Quase que numa ilusão
Tudo o que desejei
Era fechar os olhos
E pronto
Nada mais
Morrer nem diferença faria
Aliás,
Não precisamos saber de nada
Apenas sentir
Talvez bastasse
Agora o que me resta
São os restos
Que eu tentarei restaurar
E quando nada mais sobrar
Ai eu já não sei
Já cansei de pensar
Eu só quero é viver
Sem ter muito
O que entender
É como se eu fosse morrer
Eu não entendo
Não compreendo
Não resisto
Eu apenas
Vou
E fim.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Vergonha
São quase fraudes
São quase restos
Mas é inteiro
É quase pleno
Poemas fajutas
Letras aglomeradas
Sem questionar-se
Sobre sentidos
São apenas sentimentos despidos
Agora eu pergunto
Algo vale mais que sentimento?
Quando valer
Faça-me um favor
Reformule-se
Ou meramente
Envergonhe-se.
São quase restos
Mas é inteiro
É quase pleno
Poemas fajutas
Letras aglomeradas
Sem questionar-se
Sobre sentidos
São apenas sentimentos despidos
Agora eu pergunto
Algo vale mais que sentimento?
Quando valer
Faça-me um favor
Reformule-se
Ou meramente
Envergonhe-se.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Massacre do reflexo
Me sinto tão perdido
Não sei onde fica o fim
E nem o começo
E assim eu vou
Tropeço após tropeço
Esbarrando em ilusões
Em falsos corações
Me derrubo
Me levanto
E assim sigo aos prantos
E o ultimo suspiro que me resta
É erguer a cabeça
E ver você logo a frente
Minha vontade
É te amarrar em correntes
E não deixar escapar
Nem mesmo um defeito seu
Pra eu lhe moldar
E depois emoldurar
Guardar como lembrança
Da minha tão suada esperança
Que projetei em ti
E não sei se fiz o certo
Em me entregar de peito aberto
A esse espelho ao reverso
Que Narciso olhou
E se petrificou
Pra nunca mais voltar
Do seu próprio encanto
Da beleza austera
Que um dia degenera
E escorre como sangue
Pelas veias do coração
Implorando pra sair
E deixar-se refletir
Nesse mundo de superfícies
Algum interior
Faça-me o favor
De sair e gritar
De deixar-se brilhar
Nas águas que mataram
Aquele que era tão belo
E efêmero
É mais um casco que virara pó
Sem vergonha e sem dó
Afundou e se deixou levar
Pela capa que acreditou amar
E desejou que perdurasse
Num amor podre
De fachada quase dourada
Que agora é lodo
Ferrugem
Fuligem
É defunto.
Não sei onde fica o fim
E nem o começo
E assim eu vou
Tropeço após tropeço
Esbarrando em ilusões
Em falsos corações
Me derrubo
Me levanto
E assim sigo aos prantos
E o ultimo suspiro que me resta
É erguer a cabeça
E ver você logo a frente
Minha vontade
É te amarrar em correntes
E não deixar escapar
Nem mesmo um defeito seu
Pra eu lhe moldar
E depois emoldurar
Guardar como lembrança
Da minha tão suada esperança
Que projetei em ti
E não sei se fiz o certo
Em me entregar de peito aberto
A esse espelho ao reverso
Que Narciso olhou
E se petrificou
Pra nunca mais voltar
Do seu próprio encanto
Da beleza austera
Que um dia degenera
E escorre como sangue
Pelas veias do coração
Implorando pra sair
E deixar-se refletir
Nesse mundo de superfícies
Algum interior
Faça-me o favor
De sair e gritar
De deixar-se brilhar
Nas águas que mataram
Aquele que era tão belo
E efêmero
É mais um casco que virara pó
Sem vergonha e sem dó
Afundou e se deixou levar
Pela capa que acreditou amar
E desejou que perdurasse
Num amor podre
De fachada quase dourada
Que agora é lodo
Ferrugem
Fuligem
É defunto.
domingo, 26 de setembro de 2010
Insólito
Meus olhos caminham pela estrada
Vão de um lado para o outro
Procurando um rumo
Para a solidão
Que me deixa perdido
No meio desse enorme turbilhão
Agora eu achei você
E tenho medo
De estar errado
De ficar anestesiado
Insólito ao meu próprio coração
Mas eu sinto você
E isso é tão bom
Eu só quero uma resposta
Ou um sim ou um não
Pra ver se essa angustia passa
E ameniza a minha sofreguidão
Não sei se eu me achei na hora certa
Quem sabe ficar perdido faça mais sentido
Eu só quero que você fique
E me tire da beira do abismo
Olhando para o céu
Eu vou rezando
E pedindo pra que você me salve
Mas antes
Olha-te e deixe-se salvar primeiro
Do contrário
Tragicamente
Cairemos os dois
E ai nem amor nos restará.
sábado, 25 de setembro de 2010
Felicidade Alfandegária
Estava ali
Parado, sentado
Hora levantava, hora andava
Rodeava o nada
E o tédio vinha atrás
Como de galope
Reinava soberano
Não tinha vento, nem sombra
O breu desfocava tudo
Não via mais nada
Naquela madrugada gelada
Uma auréola perdida
No fundo da escuridão
Brilhou
Aquela luz me guiou
Uma breve e sofrida
Alegria me ascendeu
Era tudo confusão
Ainda poderia ser
Mas pelo menos eu brilhava
Por dentro, e por fora
O meu riso se escondia
Atrás dessa luz
Que de ti
Irradia
Parado, sentado
Hora levantava, hora andava
Rodeava o nada
E o tédio vinha atrás
Como de galope
Reinava soberano
Não tinha vento, nem sombra
O breu desfocava tudo
Não via mais nada
Naquela madrugada gelada
Uma auréola perdida
No fundo da escuridão
Brilhou
Aquela luz me guiou
Uma breve e sofrida
Alegria me ascendeu
Era tudo confusão
Ainda poderia ser
Mas pelo menos eu brilhava
Por dentro, e por fora
O meu riso se escondia
Atrás dessa luz
Que de ti
Irradia
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Sussurro do desejo
Eu não posso sair e gritar
Eu te amo
Me condenariam por isso
O fogo derrete meu sentimento
Que queima no silêncio
Não ouso abrir a boca
Nem mexer os lábios
Isso esta me matando
Como se uma vida
Em brasa quente
Meu sussurro está morrendo
Não me deixe falecer
Sem gritar
Eu te amo!
Está ficando tão pesado
Que eu nem respiro mais
A fumaça me intoxica
Pensar em você é o remédio
Mas possui-lo é ter a cura
Venha pra mim
Me salve desse fogo
É tão ruim morrer
Sem dizer
Eu te amo
Me ajude a sair daqui
Meus pés estão feridos
Não posso andar
Meu coração,
A unica parte que salvei de mim
É onde guardo você
Está intacto
Espero que continue assim
Não faça parte dessa brasa
Que me fragilisa
Que me mata
Lentamente
Imploro com apenas uma lágrima
Seca nos olhos
Me resgate
Me carregue
Não me esqueça.
Eu te amo
Me condenariam por isso
O fogo derrete meu sentimento
Que queima no silêncio
Não ouso abrir a boca
Nem mexer os lábios
Isso esta me matando
Como se uma vida
Em brasa quente
Meu sussurro está morrendo
Não me deixe falecer
Sem gritar
Eu te amo!
Está ficando tão pesado
Que eu nem respiro mais
A fumaça me intoxica
Pensar em você é o remédio
Mas possui-lo é ter a cura
Venha pra mim
Me salve desse fogo
É tão ruim morrer
Sem dizer
Eu te amo
Me ajude a sair daqui
Meus pés estão feridos
Não posso andar
Meu coração,
A unica parte que salvei de mim
É onde guardo você
Está intacto
Espero que continue assim
Não faça parte dessa brasa
Que me fragilisa
Que me mata
Lentamente
Imploro com apenas uma lágrima
Seca nos olhos
Me resgate
Me carregue
Não me esqueça.
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